A preservação de legados culturais como pinturas, manuscritos, mapas e fotos antigas por meio de documentação e transformação em formatos digitais para arquivos, pesquisa e conservação ou para exibição é cada vez mais importante.
Laboratórios de museus e pesquisadores universitários estão usando uma gama mais ampla de instrumentos analíticos para estudar coleções.
Há necessidade de estudar materiais como pigmentos, corantes e meios de ligação não apenas para observar possíveis degradações ou alterações devido à idade ou condições ambientais, mas também para revelar a técnica de pintura do artista e os métodos utilizados na criação da obra de arte.
A imagem hiperespectral (HSI) está ganhando ampla aceitação como uma ferramenta óptica valiosa para arquivamento e restauração de arte. O HSI é um instrumento óptico utilizado para medir a reflectância ou transmitância da luz por materiais e apresentar os resultados na forma de curvas espectrais. A técnica de imagem não invasiva e não destrutiva do HIS é segura até para as amostras mais frágeis.
Usado remotamente para escanear todas as partes da amostra com alta resolução espacial (até 15 µm de tamanho de pixel). O HSI registra informações espaciais e espectrais, para uso na classificação de propriedades químicas, físicas e/ou biológicas do objeto.
Na faixa visível, oferece maior precisão na medição de cores para registrar a mudança de cor do pigmento, o que é essencial para a conservação. No infravermelho próximo, o HIS pode revelar informações ocultas atrás da camada externa ou texto escrito que se deteriorou e desbotou sob condições ambientais. Além disso, a investigação de fluorescência é propensa a destacar diferentes solventes e ligantes.
Specim fornece instrumentação para diferentes regiões espectrais. Cada câmera espectral permite ao usuário enfatizar diferentes propriedades da amostra. Nosso scanner de arte pode ser equipado com câmera VIS, VNIR, NIR ou SWIR.
História de sucesso: Composição de Henryk Stazewski, 1957, óleo
Para sua tese de doutorado, Agata Warszewska-Kolodziej estudou a pintura a óleo “Composição” do famoso pintor de vanguarda polonês Henryk Stazewski. Uma varredura de raios-X anterior mostrou que por trás da pintura visível existia um esboço ou uma pintura anterior.
Quando medido usando o instrumento de varredura espectral da Specim para a região SWIR, a pintura revelou muito mais informações sobre o trabalho subjacente:
“Conseguimos determinar exatamente como era a composição pintada por cima”, diz Agata.
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Fonte: http://sensing.konicaminolta.com.br/learning-center/blog/